Eu tentava correr, mas minhas pernas não obedeciam; senti sua aproximação, o perigo iminente, fúria e uma vontade fugaz de me destruir.
Os meus joelhos latejavam, em resposta aos meus comandos, mas nada faziam, além disso. Minha respiração estava acelerada, mais parecia que meus frágeis pulmões explodiriam.
Olhos só enxergavam escuridão à minha frente, nada de ‘luz no fim do túnel’, nem os vaga-lumes me fizeram companhia nesse instante de terror.
Meu sangue pulsava como se fosse fogo em minhas veias, e eu tinha as mãos em punho fechado, quase cravando as unhas nas próprias palmas. Calafrios assolavam meu corpo, já tão desgastado pelo desespero.
Pensamentos devastadores iam e vinham sempre me fazendo chegar ao ponto onde não existia saída. Já podia sentir o frio cada vez mais perto.
Até que, em um estalo, abri a boca o máximo que pude; berrei tão alto quanto minhas cordas vocais permitiram. E então, eu acordei.
é ...Glysa vc não é a unica que se sente assim,pelo menos agora sei que não sinto essas sensações sozinha!!!:)adorei o que vc escreve!!!parabéns!!!
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