domingo, 19 de setembro de 2010

Fulano diz:
- Tudo bem, linda?!

Não tem nada bem, afinal de contas. Eu chateada, estressada, com raiva, o peito todo comprimido por uma dor sem tamanho ou fim, e tudo o que eu mais queria agora era sumir, desaparecer sem deixar rastros, pra ver quem realmente se dá conta da minha falta. Se é que eu realmente faço falta pra alguém. Pra falar a verdade.. eu só queria o colo da minha melhor amiga pra poder chorar até secar. É, fundo do poço, prazer em te conhecer.

Você diz:
- Tudo óóótemo comigo, e contigo?! :DD'

sábado, 18 de setembro de 2010

Cadê meu egocentrismo nessas horas?! Me diiz, como pode eu me odiar tanto por te amar tanto?! Me ver assim, tão vulnerável.. um dia tenho uma raiva absurda de você, vontade de não ver tuas fuças nem tão cedo, dizer na tua cara: - Hei, garoto, quem ama, cuida. Dae, você chega, e sem pensar muito, diz: - Eu cuido de você. Puta que pariu, mano, isso é lá coisa que se faça?! E esse ódio, essa raiva dentro de miim?! Bom, ela se desfaz inteiro. Só fica esse pulsar infantil do meu coração a cada palavra sua. Coração vagabundo, idiota. Depois, já sem você por perto, a raiva volta, mas desta vez, com foco diferente: ela é de mim, não de você. Ela então, não satisfeita apenas com o trincar dos dentes, e a dor na garganta como se tivesse um pedaço de maçã entalado no fundo da goela, começa a brotar nos olhos, deixando-me insanamente sem controle. Meu corpo todo treme, tanto pela vontade de te mandar ir catar um coco bem longe de mim, e ao mesmo tempo de prender fortemente entre os meus braços. Te odeio, menino, por ter tido a capacidade de me fazer te amar de forma descomunal, e de me odiar tanto, odiar minha fraqueza.